Terá lugar, no dia 13 de junho, na Sala de Atos do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, o Encontro do GT de Semiótica intitulado “Para que serve a Semiótica?”.
As mais relevantes problemáticas da atualidade, desde os efeitos e as discussões que o Antropoceno/Capitaloceno suscita, aos renovados processos de remitificação, através dos quais se procura responder aos traumas, passados e imaginantes, e às crescentes camadas de ilegibilidade que experienciamos, corporizam-se, hoje, de modos especialmente complexos. A compreensão destas mesmas realidades, a partir dos mais diversos campos científicos, não dispensa o olhar, perguntador e detetivesco, da Semiótica. Impõe-se, assim, neste encontro, a partir dos mais diversos campos ou áreas do saber (e do fazer), convidar à procura e ao desvendar de pistas que sirvam, tão só, uma discussão, sem rumo pré-determinado, estimulada pela seguinte pergunta: Para que serve a Semiótica?
Em jeito de experimentação e rodas de conversa, num registo de acesso aberto, este encontro ambiciona proporcionar aos participantes um conjunto de sessões em forma de oficinas lúdicas, onde a imaginação, como forma de expandir o pensamento criativo e a perceção, será desafiada a juntar-se ao pensamento crítico e provocador.
Prevê-se ainda, a partir da identificação de eventuais problemas ou dificuldades (cada participante, neste quadro, poderá partilhar experiências, inquietações, saberes, acompanhados de exemplos e/ou materiais…) e tendo em vista a defesa de uma causa comum, a construção conjunta de um esboço, ainda que embrionário, de um Manifesto por uma Semiótica dos Presentes Comuns, disciplina que se entende fundamental e se deseja permanentemente revitalizada, assim como comprometida com as mais prementes inquietações da contemporaneidade.
Como dar forma significante aos artefactos dispersos com os quais coabitamos? Quais os índices camuflados que nos convocam no quotidiano? De que se armam os mecanismos escondidos de realização do sentido? Que efeitos produzem? Como tornar evidentes – ainda que não definitivamente (des)complicadas – as imanências, das ações do poder e do conhecimento, embutidas em todo o tipo de práticas e materialidades?
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