Avaliação das Unidades de I&D
Termina já no próximo dia 9 de fevereiro o
prazo limite para a submissão da candidatura à avaliação no âmbito do programa
de financiamento plurianual de Unidades de I&D.
O modelo de avaliação agora proposto pela FCT difere,
em muitos e substanciais aspetos, daquilo a que podemos chamar “o modelo Miguel
Seabra”, do anterior presidente da FCT.
Desses vários aspetos, sublinhemos apenas quatro
(a escolha é, obviamente, subjetiva):
1. Não está definida, à partida, uma
percentagem de classificações de “excelentes” ou outras, ou seja, no limite
todas as Unidades avaliadas poderiam ser “excelentes”.
2. Há uma clara recusa da “bibliometrite aguda”, passe o
barbarismo, optando-se por valorizar (também) os aspetos qualitativos da produção
científica como o conteúdo, os impactos sociais e económicos, a relação com as
comunidades, etc..
3. É dada aos investigadores a possibilidade
de se agruparem (ou separarem) conforme entenderem, sem se fazerem apelos a
“massas críticas” que se revelaram mais ou menos artificiais e pouco
produtivas.
4. A avaliação das Unidades implicará sempre
uma visita às mesmas, não sendo feita à distância por avaliadores que
desconhecem totalmente as situações concretas e específicas.
Pese embora estes e outros aspetos que reputo
de muito positivos, há que atender ao que, na sua sabedoria centenária, diz o nosso povo: “O melão e a melancia só se conhecem depois de
abertos”. Quer isto dizer que teremos de ver como é que estes aspetos vão ser,
de facto, determinantes na avaliação a ter lugar ao longo de 2018, e que
mobilizará a maior pare dos docentes e investigadores portugueses das Ciências
da Comunicação.
Já que, como diz Descartes, logo
no primeiro parágrafo desse verdadeiro programa da ciência moderna que é o Discurso do Método, “ce n'est pas assez d'avoir
l'esprit bon, mais le principal est de l'appliquer bien”…
Paulo Serra
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II Encontro do GT Rádio e Meios Sonoros |
O Dia Mundial da Rádio,
instituído pela Unesco, comemora-se a 13 de fevereiro. Este ano, o tema é a
Rádio e o Desporto. Para assinalar a data, o GT de Rádio e Meios Sonoros
promove, na UTAD em Vila Real, no dia 15 (quinta-feira), o seu II Encontro. O
programa do II Encontro do GT Rádio e Meios Sonoros inicia-se às 14.30h com
uma Mesa Redonda com profissionais da rádio e do desporto, seguida de uma
reunião de trabalho às 17h.
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Apresentação do Livro “Vozes Plurais” em Braga e Lisboa |
Decorreu no passado dia 19 de
janeiro, na Livraria Centésima Página, Braga, e no dia 26 de janeiro, na
Livraria Ler Devagar, Lisboa, a apresentação
do 1º volume da coleção Livros Sopcom: “Vozes Plurais. A comunicação das
organizações da sociedade civil”, organizado por Carla Cerqueira e Sónia Lamy. Em Braga, a apresentação esteve a cargo de Ana Melo, da Universidade do
Minho, e de Sofia Neves, Presidente da
Associação Plano i. Em Lisboa, a obra foi apresentada por Carlos Camponez, da
Universidade de Coimbra, e por Sandra Nascimento, Presidente da APSI –
Associação para a Promoção da Segurança Infantil. |
Revista Portuguesa de História da Comunicação, nº 2 |
Já está online o novo número da RPHC, coordenado pelo GT de História da
Comunicação da Sopcom. São doze os artigos escolhidos para
integrarem este número, fruto das pesquisas de investigadores oriundos de
diferentes países, com destaque para o espaço ibero-americano, e incidem sobre
os vários meios de comunicação, sobre as relações que estes estabelecem com
outros campos, sobre metodologias e problemáticas relacionadas com o estudo do
passado da comunicação, entre outras temáticas.
O link para a edição é: http://www.revistahc.sopcom.pt/edicao/219
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Mariana Magalhães
Doutoramento em Ciências da Comunicação, especialidade em Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias, CIC.Digital NOVA FCSH, 17 janeiro 2018: “Net-ativismo e ações colaborativas nas redes sociais”. |
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