Os encargos dos cargos
Os lugares de coordenação são lugares de ambiguidade. Por um
lado, têm o apelo de uma certa visibilidade e protagonismo público e permitem
uma menção adicional nas realizações curriculares, o que, em tempos de ciência
à peça, não é coisa de somenos. São também posições que dão àqueles que os
ocupam a oportunidade de dinamizar e mobilizar, de construir e ser responsável
por determinado projeto. Por outro, têm o amargor de trabalho extra, em muitos
casos (como no da Sopcom), sem qualquer tipo de remuneração ou compensação
material. São, ainda, com alguma frequência, funções a pretexto das quais se
fica a conhecer a penosa tarefa de gerir suscetibilidades e satisfazer a todos
sem prejuízo de um certo sentido de justiça.
Esta ambiguidade não justifica, no entanto, a espécie de
inveja trôpega com que os que nunca coordenam nada olham para os que se
disponibilizam para esses trabalhos. A ideia de que os que coordenam o fazem
porque gostam de ter um qualquer risquinho de poder não pode sobrepor-se ao
reconhecimento de que é efetivamente necessário haver quem o aceite fazer. Pode
discutir-se as motivações, mas será também importante reconhecer que a forma
legítima de as disputar é precisamente estar disponível. A apresentação de uma
propositura única à coordenação de cada um dos GT da Sopcom pode ser entendida,
nalguns casos, como um sinal de consenso – o que é uma boa razão; noutros,
porém, é um sintoma da falta de mobilização para o coletivo, a falta de
generosidade para assumir cargos que são sinónimo de encargos ou a falta de
massa crítica que justifique o próprio lugar de coordenação, por não haver quem
coordenar – que são más razões.
As eleições para as equipas de coordenação dos GT da Sopcom –
que se realizarão durante o congresso da associação, entre 13 e 15 de novembro,
no Funchal – deverão constituir um momento para duas coisas: por um lado,
manifestar gratidão àqueles que se disponibilizam para levar os projetos por
diante, mesmo que os ganhos pessoais sejam menores do que os trabalhos em que
se metem; por outro, assumir que os grupos precisam não apenas de coordenação,
mas também do empenho de todos os que a eles se associam, não sendo, portanto,
apenas assunto dos coordenadores.
Madalena Oliveira
Vice-presidente da Sopcom
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11º SOPCOM na Madeira – programa final disponibilizado |
Está disponível o programa final do 11º Congresso da Sopcom, que arranca no próximo dia 13 de Novembro, na Universidade da Madeira, no Funchal. Ao longo de 3 dias, cerca de 200 conferencistas, distribuídos por 49 sessões, debaterão o tema “Comunicação, Turismo e Cultura”. Os Grupos de Trabalho com maior número de comunicações são: Jornalismo e Sociedade, Comunicação, Turismo e Território, e Publicidade. O programa completo pode ser consultado no site do Congresso.
Nas sessões plenárias destacam-se Peter Schlobinski da Universidade de Hanover e Assumpcion Huertas Roig da Universitat Tovira i Virgilli.
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Eleições para a Coordenação dos GTS |
As eleições para a coordenação dos Grupos de
Trabalho decorrem no âmbito do Congresso da Sopcom, na Universidade da
Madeira, nos dia 13-15 de novembro. Todos os sócios que pretendam exercer o direito de
voto deverão estar identificados como membros dos GT para cujos coordenadores
votarão. Para tal, cada sócio pode aceder à respetiva área pessoal no site
da Sopcom e fazer a sua associação aos GTs (até ao limite de 3): https://www.sopcom.pt/area/login.php
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VI Workshop de Pós-Graduação em Ciência da Informação – 25 de outubro, ISCAP | P.Porto |
No passado dia 25 de outubro, decorreu no Instituto Superior de
Contabilidade e Administração do Porto do Instituto Politécnico do Porto (ISCAP
| P.Porto) o VI Workshop de
Pós-Graduação em Ciência da Informação (6WPGCI). O
evento é uma iniciativa do GT de Ciência da Informação, da SOPCOM.
O 6WPGCI deu continuidade a uma atividade iniciada em 2014, afirmando-se
como um fórum de apresentação e debate para trabalhos de pós-graduação em
Ciência da Informação, fomentando a divulgação de projetos de 2.º e 3.º ciclos
(mestrado e doutoramento) bem como de Pós-Doc. Do programa constaram onze
trabalhos de mestrado, dois de doutoramento e um Pós-Doc. desenvolvidos em
instituições de ensino superior de Portugal, Brasil e México.
A conferência de abertura esteve a cargo da Prof. Tania Todorova (University of
Library Studies and Information Technologies, Sófia - Bulgária), que abordou as
questões de direitos de autor, apresentando resultados de um estudo
internacional sobre esta matéria. A conferência de encerramento foi dinamizada
pelo Prof. Luís Borges Gouveia (Universidade Fernando Pessoa) e pelo Prof.
Armando Malheiro da Silva (Universidade do Porto) que refletiram sobre a infocomunicação
enquanto elemento integrador das Ciências da Informação e da Comunicação.
O Workshop contou com cerca de 100 participantes, os quais contribuíram
ativamente para o debate e para a partilha de ideias. À semelhança das edições
anteriores, os textos selecionados das comunicações do 6WPGCI serão publicados
num número especial da revista Páginas a&b.
O VII Workshop de Pós-Graduação em Ciência da Informação, que irá decorrer
em 2020, será organizado na Universidade Nova de Lisboa.
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Novo número da Revista Comunicando |
Já se encontra disponível o novo número da Revista Comunicando dedicado ao tema "A investigação em Ciências da Comunicação na era digital". Este número resultou de uma parceria entre os editores e a organização do IV Encontro do GT dos Jovens Investigadores, que se realizou entre 11 e 12 de outubro de 2018, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
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IBERCOM 2019
27-29 novembro, 2019 | Escola
de Comunicação e Linguagem Pontificia Universidad Javeriana, Bogotá, Colômbia |
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Alteridade e identidade na ficção cinematográfica em Portugal e em Moçambique
Ana Cristina Pereira. Doutoramento em Estudos Culturais. Universidade do Minho, 17 de outubro de 2019. |
Cultura Musical e Músicos no século XXI: (re)pensar a formação académica no ensino superior
Alexandre Barbosa Ferreira. Doutoramento em Estudos Culturais. Universidade do Minho, 10 de outubro de 2019. |
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