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ENTREVISTA A:

Camila Lamartine

Nome Camila Lamartine

Idade 27 anos

Instituição ICNOVA, Universidade Nova de Lisboa

Área de investigação Estudos Feministas dos Media; Culturas e práticas digitais; Redes sociais digitais e ativismos.

Como começou o teu percurso como investigadora? Algum acontecimento ou evento particular suscitou o teu interesse pela área da investigação que atualmente desenvolves?

Eu sempre fui muito curiosa, e sempre perguntava o “porquê” de tudo. Fiz jornalismo, fui assessora de imprensa, tirei o curso de consultoria de imagem e estilo, me especializei em jornalismo de moda e fiz mestrado em branding e design. Quando chegou a escolha do doutoramento, me senti imensamente perdida por ter estado em tantas coisas diferentes e descobri (ou percebi) o fio condutor de tudo que fazia: mulheres. Foi quando conheci os feminismos — meu principal foco de estudo atualmente, e isto fez com que os diversos “porquês” que me instigavam lá no início retornassem com mais força agora. E é isso. Por mais clichê que possa parecer, eu sou uma mulher que investiga mulheres e tenta fazer diferença para elas (nós).

Podes apresentar-nos um pouco da tua produção científica enquanto investigadora?

A minha produção científica é ainda bastante recente. Meus artigos sempre partem dessa inquietação acerca do papel das mulheres e das suas representações nos media e como podemos dar voz a esses pormenores, estreitando os laços entre a academia e as ruas.

Destaco o artigo que parte da minha dissertação de mestrado, que foi publicado como um capítulo de livro pela Springer, que foi um desafio muito gratificante. E também o que fiz com uma amiga investigadora, acerca da violência política de género, tema tão importante e ainda pouco falado/tratado. Todos os feedbacks e os comentários das pessoas revisoras foram muito importantes para o amadurecimento da minha escrita e também da minha criticidade. Gosto imenso quando um artigo vem cheio de marcas de correção ou comentários, a mim me mostra que o tema, não só é relevante, como possui diversos caminhos de crescimento e difusão.

O artigo mais recente, e que muito me orgulha, em colaboração com a minha orientadora de doutoramento, trata da utilização do ciberespaço pelas ativistas feministas como um campo de denúncia, enfatizando a importância de uma abordagem interseccional e descolonial.

Entre comunicações em conferências e alguns artigos no prelo, tenho explorado a relação do ciberativismo e o movimento feminista com uma especial atenção à interseccionalidade.

Tens sido especialmente influenciada por algum/a autor/a e/ou tradição teórica?

Tenho diversos nomes em que me inspiro, não caberia aqui se referisse todos, mas, indubitavelmente, Carla Cerqueira e Marisa Torres da Silva, que tem me acompanhado nesse percurso e, para além de exímias investigadoras nos feminismos ou nos discursos de ódio, são pessoas atenciosas e me estimulam imenso. Não posso deixar de citar Lélia Gonzales, Sara Ahmed, Djamila Ribeiro, Leslie McCall, bell hooks, Maria João Silveirinha, Nancy Fraser, Verónica Gago e Sofia Caldeira.

Penso que a teoria da Interseccionalidade tem tido grande influência em tudo que eu faço e creio que todos nós podíamos aprender com isto, a perceber as camadas que estão sempre veladas, e aqui destaco Kimberlé Crenshaw e Conceição Nogueira. 

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