Nome Margarida Maneta
Idade 22 anos
Instituição Escola Superior de Comunicação Social, Instituto Politécnico de Lisboa
Área de investigação Desinformação e literacia mediática
Como começou o teu percurso como investigadora? Algum acontecimento ou evento particular suscitou o teu interesse pela área da investigação que atualmente desenvolves?
O meu interesse pela investigação é anterior à minha decisão de a seguir. Na verdade, diria que tinha como certo que queria ser mestre em Jornalismo. Apesar de tudo apontar para, em seguida, ingressar no doutoramento, a verdade é que estava planeado, mas não para já. Passou a estar, mas não por um acontecimento em especial. Esta hipótese foi-se consolidando e confesso que, agora, também já não me vejo a seguir outro caminho.
Podes contar-nos um pouco da tua rotina enquanto gestora das redes sociais do GT de Jovens Investigadores?
O nosso objetivo é (re)publicar o máximo de conteúdos possível, indo ao encontro daquilo que a nossa comunidade espera de nós – que sejamos uma (boa) fonte de calls, bolsas e oportunidades em vigor. Além disso, temos, cada vez mais, apostado em publicações que criem a nossa identidade no online, uma vez que é, atualmente, onde ganhamos expressão.
Tal pressupõe mais atenção e pesquisa do que parece. Apesar de estar à frente das redes sociais, considero indispensável a intervenção de outros membros do grupo. Só a partilha de informações e a troca de ideias entre nós nos tem permitido alcançar bons resultados.
Qual foi o ponto de partida para o projeto de mestrado que desenvolves? Fala-nos um pouco sobre ele.
No ano passado, um estágio extracurricular no projeto de fact-checking Polígrafo despertou o meu interesse sobre a desinformação. Ciente da complexidade deste fenómeno e apontando a literacia mediática como uma forma de o combater, tenciono criar um projeto que ofereça ao público-alvo ferramentas que lhes permita reconhecer e denunciar a circulação de informações falsas, capacitando-o, assim, para que reflita sobre. No fundo, a ideia não é tornar todos/as especialistas em desinformação, mas sim cidadãos/ãs conscientes desta problemática.